Fruta do conde Anunciarei pelos quatro cantos do lugar, O maior de todos os eventos sobre o amor, Verei o espanto em seus olhos, Uma outra multidão perplexa, Nada poderia entender. Como uma brisa repentina, Me pego viajando no pensamento, Minha alma vaga, viaja e sonha, Até o destino do meu desejo. Não precisei bater à porta, Subitamente fui arrastado para dentro, Sufocado pelo desejo inesperado, mas aguardado, Entrelaçando e degustando saliva aromática, Pelo calor de um beijo carente, caliente, Os botões alçaram vôo pela janela, E me lança no leito do amor, Abrubtamente ficamos paralisados, E a insana força do desejo, Me fez adentrar em sua alma, Experimentar do mais doce mel, Pelas palmas de minha mão ousada, Percebi no paladar de minha língua O doce fluido do amor, Que ensandecido pela paixão, Ofegante e silencioso, não se decidia. Entre o jardim florido e Belo, Ou os lábios que vida trazia, A cada segundo que passava, Eu queria, permitia, desejava, Que não findasse o ato. Me peguei desfalescendo em gozo. Sem saber o porque e onde. Me deliciar com a fruta do Conde.
Fruta do Conde